sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Amor, empada e birita
Eu sou tão calmo mas as vezes algo me irrita
Você decide ou sai de cima
E para de querer que eu jogue esse jogo
De amor, empada e birita

Acho que aquele tapa na cara me fez acordar
Que há algo melhor na vida
Doque amor, empada e birita
Eu já disse, você vai ou melhor se prontifica
Pois me cansei disso todo dia

É, baby, os tempos mudaram
O crédito é caro, e o amor já tão alto
Amor, empada e birita eu gosto, não vou mentir
Mas sempre, já não posso admitir
Amigo, seria ignorância minha ou
apenas ceticismo demais?
Desculpe,
Não consigo ver arte no Dadaísmo
Nos projetos do Futurismo
Nem em outro "ismo" qualquer...
Talvez no Erotismo
Mas isso pra mim não é arte
É vício...

Só preciso do infinito
Da radioatividade
Dos raios solares
Do complexo do universo
Do campo da irrealidade

Elementos do planotismo
Sem o real do psiquismo
Onde o amor
Está acompanhado do ironismo

Só preciso da fé pagã
Estar em luta com algum Titã
Brilhar mais que Aldebarã
Renegar meu antigo Clã

Quero ser conhecedor da química
Provar ser contraversas as teorias da física
Inventar novas formúlas e números
Ser portador de um novo dilúvio

Só preciso administrar cada planeta
Ter meu nome em algum cometa
Matar androides com tiros de escopeta
Transformar o mundo a minha maneira

Adiante guerra entre os pólos
Platão e sua caverna serão esquecidos
Cézar beijará meus pés arrependido
Serei mais belo que Narciso

Só preciso ser o mestre da Alquímia
Ter Morpheu nos sonhos como companhia
Pelo partido esquerdista fazer uma rebelia
E, esquecer que não sou ninguém
Pelo menos por um dia