sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Não sinto o passar das horas
Nem mais vejo o tempo
Há um ócio dolorido que me acompanha
Roubando-me o prazer de um só momento

Vivo em busca de esperanças
Mas não sei onde foram parar
E o tempo se torna intacto
Porque nada parece mudar

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

enjoy el mundo cosmopolita

genieben the went cosmopolitian

aprecie des world kosmopolit

domingo, 5 de setembro de 2010

Meus olhos sorriem
Quando comem da simplicidade
Alembrando as árvores de tomate amareladas
E os pés no chão que eu subia,
De jabuticaba

Meus ouvidos sentem a felicidade
Quando olham o sol azulado
O arco-íris preto/pratiado
E os passáros nadando no riacho

Minha boca escuta o gosto da chuva
Enquanto se apaixona pelo raios da lua
E de mãos dadas a minhoca
Se enamora interiormente lá fora

Tenho orgulho do meu estado, o Brasil
É um estilo de vida tão oriental
Fico feliz por ter como vizinho a China
E de alembrar que fomos nos que descobrimos
Portugal

sábado, 4 de setembro de 2010

Meus dedos, duros como de um escravo
Lapidam, depois de buscar em mim palavras
Elas surgem, carregadas de concreto
Por consequencia de que meus olhos viram

As palavras chegam, pesadas
Sem mais a sensação anterior:
Amor
Não, é algo duro, seco, vermelho:
Inferno

Penso eu, por tudo
Não existe no mundo
Pior sentimento que
A desesperança

Mas entenda, a vida era seca
Seca no chão de barro empoerado
Seca nos galhos podres acizentados
Seca com ossos a cada légua do sertão

Suas falas mal saiam
Lagrimas não tinham
Eram expressões apáticas
Secas, secas, secas...

O sol que nos aquece
Lá a tudo apodrece
Seus corações batiam
Secos, secos, secos...
O adulto, o verdadeiro homem crescido já não sente mais pelo EU. Pois muito, sente a um todo, por todos.