Meus olhos sorriem Quando comem da simplicidade Alembrando as árvores de tomate amareladas E os pés no chão que eu subia, De jabuticaba
Meus ouvidos sentem a felicidade Quando olham o sol azulado O arco-íris preto/pratiado E os passáros nadando no riacho
Minha boca escuta o gosto da chuva Enquanto se apaixona pelo raios da lua E de mãos dadas a minhoca Se enamora interiormente lá fora
Tenho orgulho do meu estado, o Brasil É um estilo de vida tão oriental Fico feliz por ter como vizinho a China E de alembrar que fomos nos que descobrimos Portugal
sábado, 4 de setembro de 2010
Meus dedos, duros como de um escravo Lapidam, depois de buscar em mim palavras Elas surgem, carregadas de concreto Por consequencia de que meus olhos viram
As palavras chegam, pesadas Sem mais a sensação anterior: Amor Não, é algo duro, seco, vermelho: Inferno
Penso eu, por tudo Não existe no mundo Pior sentimento que A desesperança
Mas entenda, a vida era seca Seca no chão de barro empoerado Seca nos galhos podres acizentados Seca com ossos a cada légua do sertão
Suas falas mal saiam Lagrimas não tinham Eram expressões apáticas Secas, secas, secas...
O sol que nos aquece Lá a tudo apodrece Seus corações batiam Secos, secos, secos...
O adulto, o verdadeiro homem crescido já não sente mais pelo EU. Pois muito, sente a um todo, por todos.