segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O inacabado (acabado)
É feito balão:
Caí, suavemente,
Sem graça no chão.

E o sentimento, antes,
Duvidoso de paixão,
Surpreende a todos
Em sua explosão.


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Não há nada que possa arrancar todas as virtudes de um homem, do que o simples gosto pelo deslumbramento.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Amor, empada e birita
Eu sou tão calmo mas as vezes algo me irrita
Você decide ou sai de cima
E para de querer que eu jogue esse jogo
De amor, empada e birita

Acho que aquele tapa na cara me fez acordar
Que há algo melhor na vida
Doque amor, empada e birita
Eu já disse, você vai ou melhor se prontifica
Pois me cansei disso todo dia

É, baby, os tempos mudaram
O crédito é caro, e o amor já tão alto
Amor, empada e birita eu gosto, não vou mentir
Mas sempre, já não posso admitir
Amigo, seria ignorância minha ou
apenas ceticismo demais?
Desculpe,
Não consigo ver arte no Dadaísmo
Nos projetos do Futurismo
Nem em outro "ismo" qualquer...
Talvez no Erotismo
Mas isso pra mim não é arte
É vício...

Só preciso do infinito
Da radioatividade
Dos raios solares
Do complexo do universo
Do campo da irrealidade

Elementos do planotismo
Sem o real do psiquismo
Onde o amor
Está acompanhado do ironismo

Só preciso da fé pagã
Estar em luta com algum Titã
Brilhar mais que Aldebarã
Renegar meu antigo Clã

Quero ser conhecedor da química
Provar ser contraversas as teorias da física
Inventar novas formúlas e números
Ser portador de um novo dilúvio

Só preciso administrar cada planeta
Ter meu nome em algum cometa
Matar androides com tiros de escopeta
Transformar o mundo a minha maneira

Adiante guerra entre os pólos
Platão e sua caverna serão esquecidos
Cézar beijará meus pés arrependido
Serei mais belo que Narciso

Só preciso ser o mestre da Alquímia
Ter Morpheu nos sonhos como companhia
Pelo partido esquerdista fazer uma rebelia
E, esquecer que não sou ninguém
Pelo menos por um dia

domingo, 17 de outubro de 2010

Hoje, porque cresço
Palavras como
Pedra, Duro, Concreto
São as únicas que conheço

Simplemente chegaram
Não foram apresentadas
Me fazendo entender
Que seriam o tudo
Doque antes era nada

Você consegue encontrar imaginação
Nos ossos?
Aqui o tempo é ignorar do ócio
A realidade sempre comanda
E o ódio surge num piscar de olhos

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Certas vezes percebemos que
Quanto mais se soma, menos se resta
E não adianta recuperar o saldo perdido
Não há ninguém que o valor nos empresta

A visão retorna no início de um fim
Como quando não estás mais cego pela paixão

Percebe que é a hora exata de por na balança
Os sim e os não

O ódio não tem nada a vêr com amor
E os dois nunca andaram de mãos dadas
Pois se ele surge ou a mágoa
É porque de amor já não se tem mais nada

Talvez ser ignorante da matemática muito ajudaria
Como também, privado de boa visão
Mas nunca soube que educado fora
Ou olhos um dia teve, o coração

Por isso, ligado a realidade esteve
E o sentimento em vezes se enganou
Fácil é de entender
Quando em obstaculo menor se alterou

É nesse mesmo momento que surge a soma
E o resultado sempre é negativo
Ao pesar chumbo com vento , vê que sem matéria dura
Não se sustenta o sentimento

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Se alguém souber ouse em contar
Que se viu russos na Alemanha a passear
Ou, melhor ainda, quem sabe
Cubanos em Los Angeles a sonhar

Que o norte da América é simbolo de união
E não a representação do mais forte
Pois, Colombo quando aqui chegou
Trouxe a esperança
E não divergencia de sul ao norte

Se alguém puder não hesite em gritar
Que o mundo não és um lodaçal perdido
E, que o povo espremido da china
Acolheu um muçulmano e lhe fez seu amigo

Queria apenas os fazer entender
Que, Gandhi, Lenin e Prestes
São sinonimos de lealdade
Para assim compreenderem que muitos outros
Poucos disseram a verdade

Há muito quero acreditar
Que Deus lá em cima a nos olhar
Um dia, nos perdou por Babel
E, fez do homem paciente

Para antes de tudo poder amar
Os povos, as culturas, toda gente...

Preciso urgente ter fé
Que Deus tenha concedido a força de Jó
A nação da Palestina
Também acalenta Israel
Pelas marcas da guerra,
Com suas dores e tiranias

Sei que sou alguém desprovido de nação
Muito antes, pretencioso no coração
Mas, minha alma é azulada
Minha esperança esverdiada
E, minha glória , dependente da união

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Não sinto o passar das horas
Nem mais vejo o tempo
Há um ócio dolorido que me acompanha
Roubando-me o prazer de um só momento

Vivo em busca de esperanças
Mas não sei onde foram parar
E o tempo se torna intacto
Porque nada parece mudar

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

enjoy el mundo cosmopolita

genieben the went cosmopolitian

aprecie des world kosmopolit

domingo, 5 de setembro de 2010

Meus olhos sorriem
Quando comem da simplicidade
Alembrando as árvores de tomate amareladas
E os pés no chão que eu subia,
De jabuticaba

Meus ouvidos sentem a felicidade
Quando olham o sol azulado
O arco-íris preto/pratiado
E os passáros nadando no riacho

Minha boca escuta o gosto da chuva
Enquanto se apaixona pelo raios da lua
E de mãos dadas a minhoca
Se enamora interiormente lá fora

Tenho orgulho do meu estado, o Brasil
É um estilo de vida tão oriental
Fico feliz por ter como vizinho a China
E de alembrar que fomos nos que descobrimos
Portugal

sábado, 4 de setembro de 2010

Meus dedos, duros como de um escravo
Lapidam, depois de buscar em mim palavras
Elas surgem, carregadas de concreto
Por consequencia de que meus olhos viram

As palavras chegam, pesadas
Sem mais a sensação anterior:
Amor
Não, é algo duro, seco, vermelho:
Inferno

Penso eu, por tudo
Não existe no mundo
Pior sentimento que
A desesperança

Mas entenda, a vida era seca
Seca no chão de barro empoerado
Seca nos galhos podres acizentados
Seca com ossos a cada légua do sertão

Suas falas mal saiam
Lagrimas não tinham
Eram expressões apáticas
Secas, secas, secas...

O sol que nos aquece
Lá a tudo apodrece
Seus corações batiam
Secos, secos, secos...
O adulto, o verdadeiro homem crescido já não sente mais pelo EU. Pois muito, sente a um todo, por todos.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Pois aquele
Como dizia Brecht
Que ainda ri
É porque não conhece a verdade
Ou, Sabes muito bem
Mentir pra si.

domingo, 27 de junho de 2010

O meu coração Bate Bate
Coitado, não entende
O quão debalde...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Sou louco
Penso pouco
Só sexo
Sexo
Tá doido...

Sou indecifrável
Bicha
Machucado
Homem
Mulher
Criança
Viado*
Dentro de mim tudo é profundo
Mas se afundam...e eu continuo
Ouvindo, rindo e acreditando
Pelo tempo livre, em tudo

Por isso haver-se-há
Muitos tipo de BOBOS
Porém nada se compara
Naquele que leva a sério tudo o que ouve
Minhas ideias
O tempo as julgou
Minha certeza
Um dia se desconfigurou.

domingo, 30 de maio de 2010

Por esses dias
Tenho levantado 80 %
Todavia os outros 20 eu ganho
Assim, logo que te vejo
Sou mais um mal
Sou mais um bem
Descrente de sorte
Viciado em VAI-E-VEM
Fiz de minhas ideias marasmo
Pois cansei de pensamentos a esmos
De duvidar sempre do que vejo
E, ficar calculando os termos